Esses Generais!!!


TEXTO ESCRITO PELO GENERAL-DE-EXÉRCITO APOSENTADO GILBERTO BARBOSA DE FIGUEIREDO E PUBLICADO AQUI NA ÍNTEGRA. RETIDADO DO SITE WWW.CLUBEMILITAR.COM.BR


Uma indústria muito próspera

Mais uma vez o inconformismo e o revanchismo raivoso da esquerda remanescente da chamada luta armada e o terrorismo dos anos de 1970 voltam a se manifestar trazendo às luzes da mídia a triste lembrança do ex-capitão e desertor Carlos Lamarca, não só para lembrar a figura do falso herói mas também para junta (sic) o útil ao agradável, engrossando indenizações e pensões de sua viúva e de seus descendentes já aquinhoados pela estranha Comissão da Anistia.

Nesse processo, ganham outros associados como alguns poucos advogados que se especializam neste tipo de processo administrativo e monopolizam as ações. Hoje já são milhares de pessoas que receberam os benefícios de anistiados. Outras tantas se valeram da alegação de vítimas e de prejudicados da ditadura para também receberem grossas indenizações.

Agora é reclamada pela família Lamarca, a pensão correspondente à do posto de General, a um ex-oficial que, dolosamente, desertou com um sargento, levando armas retiradas furtivamente da sua própria unidade. Antes de se tornar terrorista da Vanguarda Popular Revolucionária, Carlos Lamarca já era réu de crime militar.

Assim, a suposta reparação de injustiças passadas se está inserindo na onda de espertezas e de corrupção que assola o Brasil, que desmoraliza a Nação, enriquecendo os desonestos e, agora, os descendentes de um terrorista, ladrão, algoz e assassino.

O Presidente do Clube Militar não pode deixar de manifestar a sua indignação e a dos sócios a quem representa, diante de mais uma tentativa de revanchismo e de esperteza. Manifesta ainda a esperança de que haja uma reação cívica dos brasileiros que ainda crêem na Democracia Representativa e na Justiça. Dos brasileiros que hoje estão dominados pelos sentimentos de horror, vergonha e de temor pelo futuro deste País.

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Discutindo a esquerda (Texto anexado pelo General)

Mauro, amigo meu e velho esquerdista, comentou espantado o voto francês a favor dos vilões. Eis minha resposta:

Relato ouvido em algum lugar


Mauro, discordo do que você diz, são típicas e conservadoras posições de esquerda. Como cidadão francês eu votaria no Sarkozy. Quem empacou na esquerda e nas posições da revolução dos filhinhos de papai de 68 custa a entender como certos cacoetes ideológicos passaram, há muitos anos, a soar falsos para a maioria da humanidade, em muitos países. Em políticas sociais, a esquerda insiste no princípio do seio materno infinito: sempre há lugar para mais um benefício, independentemente da realidade econômica, do desestímulo ao esforço e ao mérito, do incentivo à fraude que se prefere ignorar.

Não é por outro motivo que ingleses e suecos reformaram seus sistemas “do berço ao túmulo”. Em políticas econômicas, a esquerda insiste no Estado todo-poderoso e iniciador de tudo, contra todas as evidências da experiência das últimas décadas. Na política de imigração, a esquerda finge que o princípio humanista de acolher os desvalidos bem-intencionados, quando eles são 3% por cento da população, continua válido quando eles são 30% e não são bem-intencionados. No tratamento do crime, a esquerda insiste em que a vítima é a culpada. Projetados em visão do mundo, esses cacoetes ordenam que o primário e atrasado é sempre um anjo, e o homem ocidental é sempre o pecador. A esquerda custa a entender que simplesmente o discurso angelista deixou de convencer, há muito tempo.

E a candidata socialista, muito competentemente ciente de tudo isso, procurou um meio termo, e certa-mente iria tentar fazer, se vencesse e se a deixassem, muitas das coisas que Sarkozy vai tentar fazer.

A mídia calou sobre um aspecto muito importante: os “blue collar”, o velho e bom proletariado, votou maciçamente em Le Pen. Fácil de explicar: eles cansaram de ser o boi de piranha sobre o qual se abate, nos bairros populares, o atrito cultural causado pelas políticas generosas de imigração decididas pelos que moram nos bairros bem, o que inclui ter de assistir os estrangeiros mamando da previdência que eles, os proletas, levaram décadas para construir, com o suor do chão de fábrica.

Se Sarkozy venceu recorrendo aos princípios de meus avós, de valorizar o trabalho, o mérito, a responsabilidade e a autoridade, é porque a esquerda adotou nos últimos quarenta anos como esporte preferido desconstruir isso tudo, achando que no lugar desses pilares surgiria um novo e maravilhoso mundo. Não surgiu. Quando se desconstrói não surge nada, ou melhor, só surge o nada. // abrç. David

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